Bolsonaro enfrenta novo agravamento de saúde com inflamação no esôfago e gastrite e cancela agenda política

By Klein Bauer
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O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a enfrentar complicações clínicas significativas, desta vez diagnosticado com inflamação no esôfago e gastrite após uma endoscopia realizada no Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento revelou erosões na mucosa esofágica e uma gastrite moderada, exigindo tratamento medicamentoso intensivo. A condição levou os médicos a recomendarem repouso domiciliar completo e uma série de restrições na fala e alimentação. A inflamação no esôfago e gastrite agravam o histórico recente de problemas gastrointestinais enfrentados por Bolsonaro, que agora terá sua rotina política suspensa durante todo o mês de julho.

A inflamação no esôfago e gastrite vem se somar a um ciclo de problemas recorrentes de saúde que o ex-presidente vem enfrentando desde a facada que sofreu em 2018. Nos últimos dias, ele relatou episódios constantes de vômito e soluços que o impedem até de se comunicar adequadamente, além de dores frequentes que o levaram a cancelar compromissos em estados como Rondônia e Santa Catarina. Com a necessidade de repouso absoluto, Bolsonaro terá de se afastar das agendas públicas e políticas, num momento de intensa movimentação do cenário nacional.

Segundo o boletim médico divulgado pelos responsáveis pelo tratamento, a inflamação no esôfago e gastrite demandam cuidados rigorosos, incluindo dieta regrada, uso contínuo de medicamentos e silêncio vocal para evitar agravamento da condição. Os profissionais destacaram que a situação exige acompanhamento diário, dada a gravidade do quadro inflamatório diagnosticado por endoscopia digestiva alta. O laudo também informa que o tratamento já havia sido iniciado anteriormente, mas será agora intensificado para conter os danos ao sistema digestivo.

A inflamação no esôfago e gastrite afetam diretamente o desempenho público de Bolsonaro, que tem se posicionado ativamente nas redes sociais e participado de atos políticos nos últimos meses. No entanto, o diagnóstico recente obriga o ex-presidente a adotar uma postura de silêncio e recolhimento, reduzindo sua exposição midiática em um momento em que as investigações sobre atos antidemocráticos avançam. Ainda no final de junho, ele esteve presente em um ato na Avenida Paulista, onde fez críticas ao Supremo Tribunal Federal e tentou se defender das acusações de tentativa de golpe.

Além da inflamação no esôfago e gastrite, Bolsonaro passou por outros episódios médicos preocupantes este ano. Em abril, o ex-presidente enfrentou uma cirurgia de 12 horas para remoção de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal, decorrente de sequelas da facada sofrida na campanha de 2018. Ao todo, essa foi a sexta cirurgia relacionada àquele atentado, o que mostra como as complicações seguem afetando sua saúde. Recentemente, em junho, também foi diagnosticado com pneumonia viral após se sentir mal durante uma agenda em Goiânia.

A equipe médica responsável pela avaliação e tratamento da inflamação no esôfago e gastrite é composta por um cirurgião geral e um cardiologista, que assinam o boletim médico divulgado à imprensa e às redes sociais do ex-presidente. O conteúdo do laudo médico foi compartilhado pelo próprio Bolsonaro, que mantém seus seguidores informados sobre o estado de saúde. Com sintomas como vômitos intensos e dificuldade para se alimentar, o ex-mandatário reforça a necessidade de se ausentar das articulações políticas nos próximos dias.

A inflamação no esôfago e gastrite geram impactos diretos também no cenário político. A ausência prolongada de Bolsonaro das atividades públicas pode interferir em sua articulação com aliados e em sua defesa nas investigações em curso no Supremo Tribunal Federal. Seus advogados seguem se manifestando nos processos, mas sua ausência física pode representar um enfraquecimento temporário da presença política do ex-presidente. Além disso, os efeitos da inflamação no esôfago e gastrite colocam em evidência a fragilidade de sua saúde como fator de relevância em qualquer eventual plano eleitoral futuro.

Enquanto cumpre o repouso recomendado pelos médicos, Bolsonaro seguirá sendo monitorado de perto para conter a inflamação no esôfago e gastrite que lhe causa dores e limitações físicas. O quadro clínico, embora controlado com medicamentos, inspira atenção e cuidados redobrados, especialmente diante do histórico de internações e cirurgias anteriores. O ex-presidente, mais uma vez, se vê obrigado a reduzir sua presença nos palanques e redes, enfrentando mais um desafio físico que repercute também em sua trajetória política.

Autor: Klein Bauer

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