A “chama eterna” da democracia, localizada no Panteão da Pátria em Brasília, está apagada há um mês. Este monumento, que simboliza a liberdade e a democracia brasileira, deveria permanecer aceso continuamente, mas enfrenta um período de apagão devido a manutenções necessárias.
Motivo do Apagão
Segundo o governo do Distrito Federal (DF), a chama é apagada pelo menos uma vez ao ano para manutenção. No entanto, desta vez, a situação se prolongou devido à necessidade de uma nova licitação para o fornecimento de gás, que está prevista para ser concluída em 20 dias.
Histórico de Manutenções
A última vez que a chama ficou apagada por um período prolongado foi durante os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, quando vândalos depredaram prédios públicos em Brasília. Naquela ocasião, o governo do DF optou por apagar a chama para evitar danos ao sistema de gás do monumento.
Impacto e Reações
A ausência da chama tem gerado preocupações e críticas, uma vez que o monumento é um símbolo importante da democracia brasileira. A falta de previsão para a retomada do fogo aumenta a apreensão sobre a manutenção e preservação de símbolos nacionais.
Processo de Licitação
O governo do DF informou que o edital e o contrato de licitação para o fornecimento de gás estão em fase de elaboração. A expectativa é que o processo seja concluído em setembro, permitindo que a chama seja reacendida logo após a finalização das manutenções.
Importância do Monumento
O Panteão da Pátria, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi inaugurado em 1986 e é dedicado à memória de figuras importantes da história brasileira, como o ex-presidente Tancredo Neves. A chama eterna é um dos elementos centrais do monumento, representando a continuidade e a perenidade dos valores democráticos.
Manutenção Regular
Apesar de ser conhecida como “chama eterna”, a pira necessita de manutenções periódicas para garantir seu funcionamento seguro e contínuo. O governo do DF assegura que essas manutenções são essenciais e que a chama será reacendida assim que possível.